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Da série “Meu bebê, Minha vida”: Introdução à maternidade

15 maio

E já se foram os 9 meses, que posso dizer que foram longos enquanto duraram, mas achei curto quando acabaram!

Tem mulheres que vivem um mar de rosas esse período de transformação mais física do que mental, outras, simplesmente vivem, enquanto uma parte considerável, porém tímida, ocultada, literalmente sobrevivem!

Acho que me encaixei ali na “faixa de Gaza”, entre o anúncio de margarina (na opinião alheia) e o sobreviver (na minha opinião em alguns momentos tensos).

– Primeiro porque desejava o filho, ou seja, meio caminho andado, acredite! Penso que quem não deseja, mas esqueceu de se prevenir na hora de virar os olhinhos, deve chorar os 9 meses ou então pela Lei de Murphy, tem a gravidez mais light do mundo!

– Segundo porque tudo ia bem até que começaram umas dores nas “partes”, para ser mais específica, do lado esquerdo da “dita cuja” … Sim! Se você não sabe, como eu não sabia, existem as tais malditas Varizes Vaginais! Que delicia! Sensação terrível de dor, e olha que no meu caso nem de fato virou isso, imagine quem realmente tem… Socorrooooo! E os remédios para circulação que podem ser tomadoa durante a gravidez, não fazem praticamente diferença nenhuma, mas melhor tomar e cruzar os dedinhos né!?

– E em terceiro: Porque na maré “o que é um pum pra quem está borrado”, uma crise de cálculo renal caiu como uma “pedra” no meu caminho… No meu caso não foi por falta de água, e sim porque já tinha tido outras vezes… Defeito de fabricaçao mesmo! Enfim, não recomendo essa experiência, e posso dizer que é um misto de você “vai parir” tamanho é a dor do cálculo e “chuta essa pedra pra fora filho”.

Apesar disso tudo, é incrível sentir alguém se remexendo loucamente dentro de você! No meu caso, chutando como se fosse Cristiano Ronaldo fazendo embaixadinhas para entrar no Guiness Book. Ver quase todo mês aquela vidinha na telinha preta e branca de um Ultrassom, ouvir os batimentos cardíacos como se fosse um galopar de um cavalinho no aparelhinho da obstetra a cada consulta, a ansiedade em sempre saber se está tudo bem, ser paparicada por todos, ver os olhos alheios brilharem por estar diante de uma futura mamãe, a preocupação na fila dos correios, as fotos de barriga para você ter certeza que é você e não uma ilusão de ótica do espelho, dentre tantas outras curiosidades da gravidez.

E quando nasce, todo aquele incomodo, azia, fome noturna de 50 mendigos, falta de posição para quase tudo, falta de ar, inchaço, se apagam num simples CHORO de vida! No momento exato em que seu “coração” passa a bater fora do peito, e como um alarme, Berra! Aí sim, tudo se torna real, tudo fica para trás e tenho que admitir, até rola uma saudades daquela barriga brilhosa, redondinha e que já chegava nos lugares antes de mim!

Acredite, eu não acreditava que existia esse efeito “M.I.B. (Man in black) de ter a memória apagada após o nascimento de um filho! Tudo de desagradável desaparece da nossa memória como um toque de mágica.

Ainda bem, se não, ninguém passaria do primeiro filho!

Até o próximo Blá Blá Blá…

Mari